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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

GRACIAS, ZÉ CLÁUDIO



Na 9ª Tertúlia Nativista de Santa Maria, em 1988, com 19 anos (eu jamais imaginava ganhar este festival um dia...), tive a oportunidade de ver e aplaudir em pé a composição "De Como Cantar Um Flete", letra de Gaspar Machado e melodia de Lúcio Yanel. No palco, dois gigantes: o próprio Lucio (que saiu do ginásio de ambulância, com uma isquemia cerebral transitória) e Zé Cláudio Machado. Por estas e outras, hoje agradeço ao mestre que nos deixa - e quem, por desventura, não conheci pessoalmente: Gracias, Zé Cláudio.
Abaixo, uma pequena homenagem diante da enormidade artística de Zé Cláudio.


Quantos cavalos quedarão sem garras?
Quantas guitarras em silêncio triste?
O próprio campo perderá seu gáudio
Porque Zé Cláudio já não mais existe.

Quantas cordeonas com seus foles rotos?
E quantos potros sem provar esporas?
Não mais milongas ternas em prelúdio
Porque Zé Cláudio já se foi embora.

Mas para sempre ficará o encanto
Daquele canto forte como um cerno –
É o Rio Grande em seu valor mais áureo
Porque Zé Cláudio já nasceu eterno.



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