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domingo, 10 de abril de 2011

CENA RURAL V




Rasgando a coxilha ao meio
Entre o pastiçal que medra:
É uma serpente espraiando
Seu esqueleto de pedra.

Quantos séculos de história
Em léguas de rocha bruta
Contando causos de guerra,
De batalhas e disputas.

Erguida por mãos escravas
Com sangue e calos nas palmas
Deixou fundas cicatrizes
Mais que no corpo, na alma.

É a história viva da Pampa
Encravada em suas entranhas
Cerca de Pedra ancestral
Na vastidão da Campanha




Foto: Cláudia Albornoz, Quaraí, Janeiro de 2010
Versos: marcelo d´ávila

Um comentário:

  1. Olá Marcelo,
    sou amigo da Aninha do Humoremconto,
    e estou seguindo todos os blogs que ela indicou na entrevista ao Paulo Cheng. Volto com calma.
    Abraços.

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