"Eu sou Gaúcho e me chega pra ser feliz no Universo" ("Eis o Homem", Marco Aurélio Campos)
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terça-feira, 15 de novembro de 2011
QUANDO O RIO GRANDE CORRE PELAS VEIAS
"Quando o Rio Grande Corre Pelas Veias", milonga em parceria com Robson Garcia, foi a vencedora da XIX Tertúlia Nativista de Santa Maria.
Gracias Robinho, Juliano Moreno, Daniel Cavalheiro e Volmir Coelho, pela dedicação e brilhantismo no palco.
Gracias, Fernando, Mano, Modesto, Guto, Saccol, Diahy, Gadea,Bibiana, Caiaffo, Volmaris, pelo apoio.
Gracias, especialmente, a minha prenda, Cláudia Albornoz, que amo cada dia mais.
Abaixo, a letra:
QUANDO O RIO GRANDE CORRE PELAS VEIAS
Nalgum fundo de campo da fronteira
Um índio bem montado mira ao longe
E a pampa inteira cabe nos seus olhos
Repletos de coxilhas e horizontes.
Há muito de querência neste homem,
Há séculos de história escrita em versos
E a herança da Campanha se reflete
Na simples amplitude de seus gestos.
A singeleza de cevar um mate
E alçar a perna pra espiar estrelas
É a liturgia do ritual campeiro
Quando o Rio Grande corre pelas veias.
Nalgum fundo de campo da fronteira
Com a proteção sagrada do chapéu
Um índio afina as cordas da guitarra
Olhando a pampa comungar com o céu.
Sou eu o homem que bombeia ao longe
Repleto de coxilhas e distâncias;
O campo é minha razão, é minha essência,
Porque eu sou eu e minhas circunstâncias.
Foto: Cláudia Albornoz
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